quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Pensei.




Pensei em desistir do meu sonho, pensei em desistir de escrever.
Chorei quando ouvi uma critica, mas me levantei afinal toda critica tem que ser aceita, assim como os elogios.
Não sei, se um dia vou ser uma escritora, não sei se serei uma jornalista.
O que importa, e ver as pessoas felizes,não sei se estou agradando,sei que tenho que melhorar sempre, melhorar a gramática, falar menos, e fazer mais.
Talvez um dia eu escreva um livro, talvez não.
Casar?Quem sabe minha vida está em Deus.
Se vou formar uma família com marido, filhos e até animais de estimação isto eu não sei.
Talvez eu me case, talvez fique só.
Minha luta é diária, no momento sou apenas uma operaria, não tenho vergonha, pois isto é o meu ganha pão; levanto a 05:00 da manhã, para chegar ao meu local de trabalho, tenho que pegar duas condução. Uma hora é meia de viagem.
O ônibus sempre lotado, pessoas lutadoras nele vão, tem a Maria faxineira, Antonia cozinheira e Damião o pintor. Pessoas com diferente trabalho,mais com um desejo em comum,o desejo de uma vida melhor,um mundo sem violência e tempo para passear. Chegado ao trabalho pico o cartão, vai chegando os funcionários vamos nos reunir e fazer a oração, o sinal vai tocar, todos em seus lugares, vamos trabalhar. Até doze pra cinco tem chão.
O ambiente às vezes é calmo, às vezes correria, mais também tem diversão.
As meninas que ali trabalham, tem muitas historia para contar, tem aquela que é mãe guerreira, tem as baladeiras, e a que vai se casar tem aquela que só da risada, tem as que acham graça e tem aquela que por nós, sempre esta a ora. E não posso esquecer-me dos meninos, tem um argentino e um que está sempre á sorrir.
O dia vai terminando para casa estou voltando, cansada porem feliz.
Faço o serviço de casa, janto e tomo banho. Mas antes de dormi tenho que uma coisa fazer,postar no meu blog, algo escrever para você.
Já enfrentei tanta coisa, e muitas mais enfrentarei.
Mas enquanto houver fôlego de vida em meus pulmões, farei o que mais gosto.
Escrever, e fazer o bem.
E de cabeça erguida eu vou seguindo, Lutar, Lutar e prosseguindo.

Obrigada, a todos pelos elogios, e também pelas criticas.

E desistir, jamais.

Paula Vieira.

5 comentários:

  1. POr mais impossível que seja, nunca devemos desistir

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  2. Um oficio dificil esse que escolhemos, escritores, iremos ouvir criticas, nao devemos nos sentir mal por isso, com o tempo você aprende a filtar, elogios não nos ajudam a crescer, criticas sim(quando bem construidas e verdadeiras) elas nos fazem olhar para parte de nossos textos que nao notamos, onde estamos sendo repetitivos e tudo mais. Se até o Borges e Machado de assislevam uma chuva de critica injustas, o que dirão de nos que estamos no começo.

    passa lá??
    http://umcontoemeio.blogspot.com/

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  3. Sei que a critica mais sincera que já teve foi minha, sei que depois desta critica tomei decisões das quais me arrependo.
    Muito lindo este texto, escreveu com a alma, e não saiu do real.
    Continue a escrever, você vai sempre melhorando.
    E é o que te disse, antes de ter boa gramatica, ou qualquer coisa. Você deve escrever com o coração.
    Beijos.
    Você sabe onde me achar.

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  4. Criticas mtas vezes é para o nosso crescimento não fique chateada se alguem te criticar vc estará crescendo com isso,claro que tem gente mto maldosa que só quer ferir e nao ajudar.
    Viva um dia de cada vez o futuro a Deus pertence e Ele a cada dia nos reserva coisas boas é só a gente abrir o coração para enxergar.
    Abraço

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