Ser diferente é normal.

"Ser diferente é normal sim, O que torna diferente é o preconceito"

Natalia estava ansiosa rumo ao hospital onde vai ser consultada vai saber se tudo estava bem com o seu bebe.

Chegando ao hospital se dirigiu a uma sala aguardando o medico atende-la.

Quando finalmente o medico há atendeu, foi logo perguntando:

-Tudo bem com o meu bebe doutor?

-Natalia as noticia não são tão boas, é preciso que você seja forte.

-O que esta acontecendo me fale doutor?Perguntava Natalia aflita.

-Natalia observando os exames notei que o seu bebe tem uma anormalidade.

- Como assim perguntava Natalia.

-Natalia o seu bebe tem síndrome de Down.

-Não é possível como assim.

-Não se desespere ele vai ter algumas limitações exigirá mais cuidado, mais com determinação terá uma qualidade de vida melhor.

Natalia saiu da sala frustrada sonhava tanto em ser mãe agora isso.

Contou para o seu marido, Romário que também ficou frustrado.

Romário havia sonhado com um filho homem para jogar bola junto com ele, não acreditava “meu filho portador de Down”.

Micaela amiga de Natalia sugeriu que ela abortasse.

-Natalia aborte esse bebe ainda da tempo, pense na responsabilidade de ter um filho doente, conheço uma clinica que realiza esse processo.

Natalia decidiu fazer o aborto, pediu que Micaela a levasse a tal clinica.

Chegando lá o tal medico aborta dor realizaria o processo pediu que Natalia se deitasse em uma maca e aguardasse.

Deitada na maca, Natalia pensava o quanto sonhara ser mãe; como havia ficado feliz quando soube que seu sonho se tornou realidade, nas roupinhas que comprou o quarto que estava decorando.

Dos seus olhos lagrimas rolavam, sentia o bebe dentro de sua barriga, deu um grito:

-Eu não posso fazer isso, é meu filho um pedaço de mim e eu vou amá-lo e cuidar dele com todo meu amor.

Levantou da maca e pôs se a correr, Micaela assuntou quando viu Natalia aflita pedindo “Por favor, vamos embora”

Já no carro Micaela perguntou:

- O que aconteceu Natalia?

-Eu não abortei.

-Como?Você esta louca.

-Eu vou ter o meu filho vou cuidar dele com todo amor e carinho.

-Você vai se arrepender esta jogando a sua vida fora.

-Não Micaela eu estou tendo uma nova vida, uma vida de mãe.

E assim os meses se passaram Natalia estava de sete meses sentiu uma pontada na barriga, correram para o hospital o bebe vai nascer prematuro.

O medico realizou uma cesariana, Natalia ouviu um choro é Isaque chegando ao mundo.

Isaque ficou dois meses no hospital até ganhar peso e poder ir para casa.

O dia da alta chegou e finalmente Natalia levaria Isaque para casa e com ele muitas responsabilidades.

Amigos e parentes visitavam o bebe, com muita dó dos pais “um casal ainda novo com tantas responsabilidades”

Mais Natalia não se abalava ao contrario ganhava mais força para lutar.

Isaque exigia muitos cuidados, e Natalia cumpria tudo, cuidava de Isaque com dedicação.

Isaque crescia e impressionava aprendeu a falar, a andar, ler e escrever.

Romário se sentiu realizado ao ver a paixão de Isaque pelo futebol, leva sempre o filho para assistir aos jogos e sempre bate uma bolinha e não é que Isaque leva jeito com o futebol.

Muitas barreiras Natalia e Romário enfrentarão muitas pessoas ainda tem preconceito mais ha pessoas que descobrirão que ter síndrome de Down não quer dizer que o portador não poderá fazer nada.

Muitas pessoas perguntam para Natalia se valeu a pena dar a luz a um bebe com Down.

E ela responde-Valeu apena sim, pois meu filho só me trás alegrias tive muito medo mais superei e hoje reconheço que tomei a melhor decisão.

Natalia estava fraquejando mais superou seus medos a tempo, hoje ela reconhece que ter um filho com síndrome de Down não quer dizer que a vida acabou ao contrario ela apenas esta começando mais lógico com mais responsabilidades.

E você que esta lendo esse texto que conhece alguém portador de dawn e sempre olhava com receio, não o subestime ele pode realizar grandes coisas.

E se você tem um filho assim abrace e ame o seu filho, pois o amor tudo conquista.

E ser diferente é normal.

Abraços com carinho.

Paula Vieira.