"Caixinhas de embrulho dourado,Vamos abri-las"
Em uma casa humilde morava Carla com sua mãe Josefa, a casa era bem humilde; um quarto, sala, cozinha e um banheiro que ficava nos fundos.
Josefa por causa dá pobreza havia se tornado uma mulher amargurada.
Apesar de tudo Carla é uma criança feliz, que brincava sozinha e com sua imaginação construía castelos, era princesa, modelo artista o que sua imaginação desenhasse.
Carla presenciava a cenas de sua mãe ora chorando, ora resmungando nuca tinha visto sua mãe sorrir.
Josefa saiu cedo de casa para comprar legumes na feira.
Carla ficou sozinha e na sua inocência de criança pegou uns papeis coloridos que tinha guardado em uma mala, e começou a enfeitar a casa fez coraçãozinho e pregou nas paredes, tinha umas florzinhas no quintal e Carla colocou em um copo para decorar a mesa.
-Que lindo exclamou Carla, minha mãe vai ficar muito feliz.
Carla pegou um papel dourado que tinha uns desenhos de estrelas e com esse papel embrulhou uma caixinha de fosforoso vazia.
E ficou sentado no sofá esperando sua mãe para poder abraçá-la.
Carla tinha acordado muito cedo e acabou pegando no sono.
Josefa chegou a casa e quando abriu a porta ficou furiosa.
-O que está acontecendo aqui?Que palhaçada é essa?
Carla com os berros de sua mãe acordou assustada, e começou a chorar ao ver sua mãe destruindo toda a decoração que havia feito e chorando disse:
-Não mamãe!Não faça isso eu passei a manhã toda enfeitando a casa só pra te ver sorrir.
-O que você aprontou aqui Carla? O que você tem nessa cabeça menina; com as dificuldades financeiras que estamos passando e você ai enfeitando casa.
-Mamãe eu só queria que a senhora ficasse feliz.
Carla entregou o embrulho para a sua mãe.
Josefa se irritou:
-Como você me faz isso, pegou o embrulho que eu tanto guardei de recordação dá sua avó; vai para o quarto você está de castigo e sem almoço; para aprender a não ser boba.
Carla foi para o seu quarto e chorou muito, pediu a Papai do céu que alegrasse sua mãe e a tornasse uma pessoa feliz.
Josefa pegou o embrulho e abriu e ficou mais irritada ainda ao ver que não tinha nada.
-Menina boba, ela vai ver só.
E foi ate o quarto e disse:
-Carla você é muito boba; faz essa palhaçada de enfeitar a casa; pega o embrulho de sua avó e embrulha uma caixa vazia! Você não sabe, que quando damos um presente a alguém tem que ter algo, ou seja, um presente e não uma caixa vazia.
-Mais mamãe eu coloquei um presente.
-Mais aqui não tem nada Carla.
-Tem sim mamãe eu coloquei todo meu amor, todo meu carinho, e enchi de beijinhos assim quando a senhora abri-se ia deixar de ser uma pessoa triste e começaria a sorrir.
Josefa ficou comovida com o carinho de Carla, realmente ela tinha se tornado uma pessoa amargurada e não se deu conta de que possuía o maior tesouro; sua filha! O amor de sua filha é sua maior riqueza.
Josefa abraçou Carla e a encheu de beijinhos.
A parti daquele dia começou a sorrir, enfeitava a casa, e sua vida começou a próspera, pois deixou o amor reinar em seu lar.
Quantas caixinhas com embrulho dourado existem por ai mais às vezes desprezamos esses embrulhos sem ao menos abri-lo.
Que tal se agente começar a aceitar essas caixinhas com o embrulho dourado.
E começarmos a abri-las? Lembrem-se elas então recheadas de amor, carinho, e alegrias.
Às vezes desprezamos as caixinhas que nossos Pais, filhos, Amigos ou amores; dão-nos.
Não despreze essas caixinhas, pois elas têm tesouros que são muitos, mais muitos valiosos.
Pense reflita e analise.
Ofereço-te uma caixinha, cheia de Amor, carinho e gratidão!
Beijinhos no coração.
De: Paula Vieira.
Super bem escrito, adoro teus textos! Trazem a mim momentos repletos de reflexões.
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